📣 Gladson Cameli e Motta
📌 11 de março de 2024
O governador Gladson Cameli concedeu uma entrevista à emissora Jovem Pan, no programa Pânico, na tarde desta quarta-feira, 11, para abordar a situação de emergência enfrentada por 19 municípios do Acre e solicitar apoio para o estado. Durante a entrevista, o governador discutiu o reconhecimento do Estado de Alerta nos municípios afetados pela Defesa Civil Nacional.
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Gladson Cameli
Gladson de Lima Cameli nasceu em Cruzeiro do Sul em 26 de março de 1978, filho de Eládio Messias Cameli e Maria Lindomar de Lima Cameli, e pai de Guilherme Correia Cameli.
Em 2001, graduou-se em Engenharia Civil pelo Instituto Luterano de Ensino Superior de Manaus, ligado à Universidade Luterana do Amazonas. Como membro do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/AC), trabalhou como sócio na empresa familiar.
É sobrinho do ex-governador do Acre, Orleir Cameli, por parte do pai.
Gladson Cameli iniciou sua carreira política aos 28 anos, inspirado pelo tio, tornando-se deputado federal em 2006. Recebeu o Título de Cidadão Riobranquense em 2009 e foi reeleito em 2010.
No segundo mandato, destacou-se na Comissão da Amazônia, sendo relator de importantes projetos como a regulamentação das Zonas de Processamento e Exportação (ZPEs).
Em 2012, foi reconhecido nacionalmente por sua atuação na liberação de emendas parlamentares. Mudou de filiação partidária ao longo dos anos, sendo filiado ao Progressistas desde 2005.
Em 2014, foi eleito senador com uma das maiores votações da história do Acre. Suas emendas parlamentares beneficiaram significativamente os municípios acreanos.
No Senado Federal, participou ativamente de diversas comissões, incluindo a Comissão de Serviços de Infraestrutura e a Comissão de Educação, Cultura e Esporte, sendo reconhecido como um dos principais articuladores para soluções da crise econômica no estado e no país.
Com a meta ambiciosa de relocar a população do Acre de áreas suscetíveis a inundações, o governador Gladson Cameli (PP) busca arrecadar cerca de R$ 400 milhões para esse projeto, que ele espera que se torne o grande marco de sua gestão. Em uma conversa com o Pânico, ele abordou os desafios enfrentados pelo estado e sua dependência dos recursos provenientes do governo federal. Inicialmente, Gladson adotou um discurso menos preocupado com o meio ambiente, porém, ao longo de seu primeiro mandato, mudou seu foco e agora está convencido de que preservar a floresta é mais valioso do que derrubá-la — uma mudança de perspectiva que, segundo suas fontes, foi influenciada pelo contato com as comunidades indígenas.
"Devemos evitar a politização da questão ambiental. Não é correto associar a defesa do meio ambiente à esquerda e o apoio ao agronegócio à direita. Eu defendo um agronegócio sustentável e sou veementemente contra o desmatamento. Estamos realizando diversas ações para reduzir os índices de queimadas e desmatamento. Às vezes, é difícil nadar contra a correnteza. Preciso do apoio do governo federal e convidei o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir essas questões. Estamos investindo no turismo étnico para valorizar as comunidades que vivem na floresta." "Estamos conscientes da importância de manter a floresta em pé. Para expandir o agronegócio, promover o cultivo de soja, a pecuária, não é necessário derrubar uma única árvore. As áreas disponíveis são mais do que suficientes." "No entanto, enfrentamos um grande desafio: a regularização fundiária. A maioria das terras pertence à União e, para participar dos programas habitacionais do governo federal, é necessário ter o título de propriedade da terra. Estamos trabalhando nesse processo de regularização para viabilizar esses programas. Não se trata apenas de construir moradias, mas também de garantir saneamento básico e infraestrutura adequada." "Essa é a nossa primeira meta. O Acre depende do apoio do governo federal. Atualmente, 40% da economia do estado está vinculada à folha de pagamento dos órgãos públicos das três esferas. Precisamos criar empregos, gerar renda e atrair investimentos do setor privado. Estou preparando um pré-projeto para apresentar ao governo federal em 18 de abril. O presidente Lula demonstrou interesse em ajudar; seus ministros já estiveram aqui e se colocaram à disposição para colaborar." "As facções buscam confrontar as autoridades públicas. Enfrentamos desafios significativos em nossa extensa fronteira, onde dois países, Peru e Bolívia, são importantes produtores de cocaína, e nossa capacidade de proteção é limitada. Para lidar com isso, realizamos uma reestruturação em nossas forças policiais e estabelecemos parcerias com o governo federal, envolvendo o Exército, a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Também criamos um batalhão da Polícia Militar dedicado à fronteira para combater o contrabando. Não permitirei que essa situação nos domine. Nossas forças policiais estão ativas, porém, essa não é uma batalha apenas do Acre ou do Brasil, é uma questão global." "O governo federal estabeleceu um centro de inteligência que envolve todas as forças policiais dos estados da Amazônia. Esse centro tem como objetivo monitorar, prevenir, conduzir operações de inteligência e combater os desafios presentes na região. Embora estejamos progredindo, a situação ainda é preocupante e requer atenção constante."