📣 Delegado Palumbo e Alessandro Santana
📌 23 de fevereiro de 2024
Confira ao vivo o deputado federal Delegado Palumbo, em entrevista ao Pânico.
🎬 Cortes das Entrevistas
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Delegado Palumbo
O deputado delegado Palumbo (MDB-SP) pode parecer um rosto familiar no plenário ou na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, mas muitos podem não se recordar que ele foi o delegado à frente do Grupo de Operações Especiais (GOE) durante o caso que envolveu o casal Alexandre e Ana Carolina Nardoni, resultando na condenação deles pela morte da menina Isabella.
A atuação de Palumbo chamou a atenção da mídia e até o levou a participar de um documentário exibido pela Netflix, por ter permitido o acesso da imprensa ao pai da garota durante as conduções para locais como o IML, a delegacia e o Tribunal de Justiça.
Em suas próprias palavras: "Eu não me importava muito com o Alexandre Nardoni. Na viatura, ele riu. [...] Naquele momento, tive a certeza de que ele não estava bem. De que ele era um psicopata".
O impasse atual que permeia a relação do político com o MDB é evidente, pois ele não hesita em contrariar o partido e criticar o governo Lula.
"Minha relação com o partido está bastante deteriorada. Não vou simplesmente seguir o que o partido diz para votar, só porque eles ordenam."
Palumbo prevê que no próximo ano será removido da Comissão de Segurança Pública devido à sua discordância com a aliança entre o MDB e o Planalto. Ele afirma estar recebendo ameaças veladas sobre uma possível exclusão do colegiado, descrevendo a postura do partido como desrespeitosa.
Quando questionado sobre o tipo de deputado que o MDB busca para a Comissão de Segurança Pública, ele respondeu: "Alguém que não seja crítico do ministro da Justiça. Alguém que não aponte os problemas da Segurança Pública, alguém que não desagrade a eles. Para não desagradar ao governo".
Um tema constante no mandato de Palumbo é a necessidade de uma atuação firme do Estado contra o crime organizado. Ele expressou sua opinião sobre o fortalecimento atual das facções criminosas.
"O surgimento do PCC em São Paulo ocorreu durante o governo do PSDB, que foi extremamente omisso e ineficaz. Quando o governo é fraco, as facções crescem, não adianta, não vamos resolver isso com palavras gentis. Os governadores, em geral, querem mostrar presença policial nas ruas, mas a investigação policial, como a Polícia Científica, está negligenciada."
Ao Pânico, o delegado mencionou que ingressou na política incentivado pelo jornalista José Luiz Datena, a quem considera um amigo. Ele critica a gestão do PSDB em relação à segurança pública em São Paulo, lembrando de um evento oficial em que se recusou a cumprimentar o ex-governador João Dória durante a pandemia de Covid-19, em protesto contra a proibição do funcionamento do comércio.
"Naquela ocasião, eu sabia que se não entrasse na política, enfrentaria retaliações daquele governo."
Embora não tenha apoiado o atual governador no palanque, ele elogia o trabalho do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) no combate ao crime organizado.
"Devo reconhecer que Tarcísio está fazendo um bom trabalho. Quando houve o episódio da morte do policial da Rota, Patrick Reis, ele agiu com firmeza. Diante da agressividade do crime, é preciso responder com determinação. Eles [criminosos] só compreendem essa linguagem."
Ao ser questionado sobre o aumento da criminalidade durante o governo Lula, o parlamentar sugere que não é do interesse do governo atual confrontar os criminosos, pois uma parte significativa do eleitorado está nas prisões. Ele ressalta que os presos em condicional podem votar, enquanto os condenados não podem. "Além disso, vimos nas últimas eleições imagens de prisões comemorando durante a apuração dos votos. Isso não é uma notícia falsa", concluiu.